Na reunião de hoje dia 12 de abril entre a Frente Sindical de Docentes (FSD) - na qual se integra o SINDEP -, e o Grupo Parlamentar (GP) do CDS, estiveram presentes pela parte do GP o assessor João Paulo Mendes e a deputada Ilda Araújo Novo e pela parte da FSD todos os seus representantes.
A FSD sensibilizou os elementos do GP do CDS sobre todas as temáticas que têm vindo a ser alvo de negociação com o Ministério da Educação (ME): Congelamento da carreira, descongelamento das progressões na carreira, discriminação da carreira docente, recuperação na íntegra do tempo congelado, envelhecimento do corpo docente, horários de trabalho/sobrecarga de trabalho, precariedade, concursos, aposentação. «ver mais»
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A Frente Sindical de Docentes sensibilizou os elementos do Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda sobre todas as temáticas que têm vindo a ser alvo de negociação com o Ministério da Educação: Congelamento da carreira, descongelamento das progressões na carreira, discriminação da carreira docente, recuperação na íntegra do tempo congelado, envelhecimento do corpo docente, horários de trabalho/sobrecarga de trabalho, precariedade, concursos, aposentação.
Foi ainda referido da parte da Frente Sindical de Docentes, que o que nos levou a solicitar este encontro foi o bloqueio negocial em que os sindicatos se encontram com este governo, desde 18 de novembro de 2017, data da assinatura da Declaração de Compromisso. Após reuniões de negociação, greves e agora agendada uma manifestação, alertamos o grupo parlamentar para a situação do professores.
Da parte do grupo Parlamentar foi demonstrada sensibilidade e muita preocupação pelos temas expostos.
Foi referido que já apresentaram projectos à Assembleia da República com alguns dos temas apresentados e que foram chumbados, nomeadamente o de horários de trabalho.
São da opinião que deve ser apresentado ao Parlamento projectos sobre estas temáticas uns dias antes da manifestação agendada para dia 19 de maio. Deverá ser feita pressão no parlamento em simultâneo com a pressão social. São da opinião que neste momento só mesmo com o povo na rua se poderão abrir caminhos no governo.
Falaram na criação de um grupo de trabalho para a questão do envelhecimento da carreira docente. É um problema sério, cada vez mais sério e que este governo não está a dar a devida atenção, nem grande importância. Referiram que quando colocam qualquer questão destas temáticas na Assembleia da República, que a resposta é sempre baseada na falta de verba no orçamento. Dadas as dificuldades apresentadas pelo governo ao referido grupo parlamentar, os mesmos são da opinião que o governo, nomeadamente o Ministério da Educação, tem consciência de todas as dificuldades, mas que se baseiam sempre num puro controle orçamental da parte do Ministério das Finanças.
Referiram ainda que, todos temos consciência que não existe uma escola pública de qualidade, e que tudo se deve ao facto de não serem desbloqueadas verbas justas para se poder reformular e aplicar no que seria necessário para uma educação séria e de qualidade.
Mostraram inteira disponibilidade para nos acompanharem na manifestação agendada.
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